O Papa Leão XIV mencionou a mesma obra da capa do nosso livro “Sementes da Trindade”

De forma inesperada, o Papa mencionou a mesma obra da capa do nosso livro: “Sementes da Trindade”   Essa pintura do semeador de Van Gogh foi escolhida por nossa fundadora, Marie Josette para ilustrar seu livro: “Sementes da Trindade” lançado nesta segunda-feira (19), foi usado nesta quarta-feira dia (21) pelo Papa Leão XIV, em sua primeira Audiência Geral, para explicar a parábola do semeador. Que essa feliz coincidência desperte no leitor uma escuta mais atenta ao que Deus deseja comunicar com os grãos maduros que são a “ imagem de esperança”. Livraria online:https://livraria.sementesdoverbo.org Em sua primeira Audiência Geral do Jubileu 2025, o Papa Leão XIV retomou o ciclo de catequeses “Jesus Cristo, nossa esperança“, com as parábolas de Jesus, hoje com a parábola do Semeador (Mateus 13, 1-17), que, segundo o Pontífice, oferece uma chave para entender a ação de Deus na história e a forma como a Sua Palavra se espalha em nossas vidas. O Papa explicou que as parábolas, apesar de simples narrativas do cotidiano, nos convidam a uma reflexão profunda, questionando: “Onde estou nesta história? O que diz esta imagem à minha vida?“. “A parábola do Semeador revela a dinâmica da Palavra de Deus, cada palavra do Evangelho é como uma semente lançada no terreno da nossa vida.” A atitude “esbanjadora” do semeador, que espalha a semente em todo tipo de solo – seja ele a beira da estrada, entre pedras, no meio de arbustos. Essa imagem poderosa ilustra o amor incondicional de Deus, que não espera que o terreno seja perfeito, mas confia e espera que a semente floresça em todas as nossas situações, das mais superficiais às mais acolhedoras. “Deus confia e espera que, mais cedo ou mais tarde, a semente floresça. É assim que nos ama: não espera que nos tornemos o melhor terreno, concede-nos sempre generosamente a sua palavra“, afirmou.  “Tenho em mente aquela maravilhosa pintura de Van Gogh: ‘O Semeador ao Pôr do Sol‘“, disse o Papa. Ele descreveu a imagem do semeador sob o sol ardente, notando que Van Gogh representou o grão já maduro por trás do semeador. “Parece-me exatamente uma imagem de esperança: de uma maneira ou de outra, a semente deu fruto. Não sabemos bem como, mas é assim!“. O Papa destacou que, na pintura de Van Gogh, o foco não está no semeador, mas no sol, talvez para nos recordar que é Deus quem move a história, mesmo que às vezes pareça distante. É o sol que aquece a terra e faz a semente amadurecer. PAPA LEÃO XIV Ciclo de Catequese – Jubileu 2025. Jesus Cristo Nossa Esperança. II. A vida de Jesus. As parábolas 6. O semeador. Falou-lhes, então, de muitas coisas em parábolas (Mt 13,3)   

Lançamento dos Livros: O Evangelho da Liberdade e Sementes da Trindade, de Diác. Georges e Marie-Josette

Lançamento dos livros: O Evangelho da Liberdade e Sementes da Trindade A Livraria Sementes do Verbo tem a alegria de anunciar o lançamento de duas novas obras de vivência espiritual e missionária da Comunidade. “O Evangelho da Liberdade – Da Carta de São Paulo aos Gálatas” e “Sementes da Trindade”, ambos escritos pelos fundadores da Comunidade Católica Sementes do Verbo, Diácono Georges e Marie-Josette Bonneval. O Evangelho da Liberdade – Da Carta de São Paulo aos Gálatas A partir dos comentários e do estudo exegético da Carta de São Paulo aos Gálatas, o autor nos faz refletir sobre a verdadeira liberdade cristã, que só é possível se adentrar-mos na Ciência da Cruz vivida a partir de um encontro com Cristo Vivo, renovado a cada dia. Sementes da Trindade – Coleção Pepitas de Marie (Volume 1) Este primeiro volume da Coleção Pepitas de Marie, é uma escola de vida espiritual, iniciada a partir da Efusão do Espírito Santo, com seus dons e carismas, com um novo olhar sobre Deus, sobre a criação e a própria vida, dando um novo discernimento dos espíritos. Um caminho que se faz passo a passo e que nos conduz a nos lançarmos em Deus, crescendo espiritualmente, amadurecendo nas virtudes e aceitando o caminho das purifi cações necessárias. Caminho que se faz com a leitura orante da Palavra de Deus, Verbo adorado do Pai, rezado e contemplado na beleza dos Salmos, na profundidade e na fidelidade à liturgia, na arte de declamar a Palavra, de dançá-la, de memorizá-la, de vivê-la e de anunciá-la! Este caminho se faz sobretudo através da Liturgia e dos Sacramentos, adentrando na pedagogia de cada tempo tão iluminador e revelador quanto santificante. Fruto da experiência dos fundadores: As obras são fruto da experiência de vida e missão dos autores, Diác. Georges e Marie-Josette, fundadores da Comunidade Sementes do Verbo, fundada em Palmas-TO, em 2004. Contemplativa e missionária, a Comunidade está presente em oito países e é reconhecida oficialmente pela Igreja como uma Associação Privada de Fiéis. A missão da Comunidade é tornar acessível a todos a Palavra de Deus e anunciar com alegria a Boa Nova da Salvação. Onde encontrar os livros? Em qualquer casa de missão do Brasil e na Livraria Sementes do Verbo você encontra as publicações das Edições SdV, um conteúdo rico para quem deseja se aprofundar na fé, na Palavra de Deus e no Carisma Sementes do Verbo. Livraria online:https://livraria.sementesdoverbo.org   https://sementesdoverbo.org/contato/    

A Esperança Jubilar da Misericórdia Divina e a Indulgência Plenária | Palavra do Fundador – Maio de 2025

A Esperança Jubilar da Misericórdia Divina e a Indulgência Plenária Para alguns autores de artigos de revistas, a ideia de futuro pode ser facilmente confundida hoje com a de progresso. O Papa Bento XVI, no início de sua Encíclica sobre a Esperança, menciona esse risco de confusão desde a era moderna, a partir do século XVI: “A novidade – conforme a visão de Bacon – está numa nova correlação entre ciência e prática. Isto foi depois aplicado também teologicamente.” 1 É claro que a noção de progresso não é alheia à ideia cristã de um Reino a ser construído. Além disso, quem desejaria hoje voltar à vida das pessoas que viveram antes de Cristo? Ninguém pode negar que o cristianismo foi (e ainda é) uma evidência e uma oportunidade de imenso progresso em vários aspectos tanto da vida dos fiéis quanto da sociedade civil. O Reino de Deus não pode ser construído sem Misericórdia Além disso, se como o próprio Jesus anunciou, “o Reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17, 21), devemos reconhecer que ainda não foi totalmente estabelecido neste mundo. Caso contrário, há o perigo de confundir a cidade dos homens com a Cidade de Deus. É importante não confundir os dois: “a graça de Deus neste mundo” e “a glória eterna no outro” 2. Jesus nunca deixou de mostrar que esse Reino de Deus já está aqui, presente na humanidade e, no entanto, ainda está por vir em sua plena realização. “Interrogado pelos fariseus sobre quando chegaria o Reino de Deus, respondeu-lhes: ‘A vinda do Reino de Deus não é observável. Não se poderá dizer: ‘Eilo aqui! Ei-lo ali!’, pois eis que o Reino de Deus está no meio de vós’.” (Lc 17, 20-21) Ele que anunciou: “Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar-vos o Reino!” (Lc 12, 32). Ele mesmo advertiu: “Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, meus súditos teriam combatido para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas meu reino não é daqui” (Jo 18, 36). Observemos o número de vezes que Jesus anuncia e proclama: “O Reino de Deus está próximo”. Nessas três palavras, percebemos a Verdade como um díptico com “frente e verso”: primeiro, o anúncio da Boa Nova que Jesus torna presente em Sua pessoa. E, ao mesmo tempo, a humildade discreta com que Ele nos adverte que essa “proximidade” nos obrigará a certas virtudes e condições para entrarmos em sua plena vinda. “Da mesma forma também vós, quando virdes essas coisas acontecerem, sabei que o Reino de Deus está próximo.” (Lc 21, 31) As fontes inesgotáveis da misericórdia divina O Evangelista São João relata as duas aparições do Senhor Ressuscitado: a primeira, no próprio dia da Ressurreição (cf. Jo 20, 19), e a segunda, “oito dias depois” (Jo 20, 26). Foi nessa segunda ocasião que o Senhor Jesus mostrou a Tomé e aos discípulos presentes os sinais da crucificação: em “suas mãos”, “seus pés” e “seu lado” (Jo 20, 27). Esses são os sinais muito reais e visíveis em Seu corpo ressuscitado. “Aquelas sagradas chagas, nas mãos, nos pés e no lado, são fonte inexaurível de fé, de esperança e de amor da qual todos podem haurir, especialmente as almas mais sequiosas da Divina Misericórdia.” 3 “O Novo Testamento fala-nos da misericórdia divina (‘eleos’) como síntese da obra que Jesus veio realizar no mundo em nome do Pai (cf. Mt 9, 13). A misericórdia de Nosso Senhor manifesta-se sobretudo quando se debruça sobre a miséria humana e demonstra a Sua compaixão por quem precisa de compreensão, cura e perdão. Em Jesus, tudo fala de misericórdia. Mais ainda, Ele mesmo é a misericórdia.” 4 São João Paulo II foi o grande apóstolo e Papa da Divina Misericórdia de nosso tempo. A Misericórdia Divina esteve verdadeiramente no centro do seu pontificado, particularmente em três atos notáveis: – Ao escrever, em 1980, a Encíclica “Dives in misericordia” – Ao canonizar Santa Faustina Kowalska (1905-1938) no dia 30 de abril de 2000. – E ao declarar o domingo depois da Páscoa como “Domingo da Misericórdia”, celebrado pela primeira vez no dia 22 de abril de 2001. Foi no Santuário da Divina Misericórdia, em Kraków-Łagiewniki, perto de Cracóvia, na Polônia, que São João Paulo II inaugurou o terceiro milênio confiando o mundo à misericórdia do Pai, no dia 17 de agosto de 2002. No mesmo lugar que ele visitava regularmente durante a sua juventude e onde está conservado o corpo de Santa Faustina Kowalska. A Divina Providência quis que esse grande Papa morresse precisamente na véspera do Domingo da Divina Misericórdia, na noite de 2 de abril de 2005. A Misericórdia Divina: a única fonte de esperança A fim de abrir nossos corações à graça da Divina Misericórdia durante este Ano Jubilar, deixemos que estas palavras essenciais da homilia de São João Paulo II na Dedicação do Santuário da Divina Misericórdia, no dia 17 de agosto de 2002, em Cracóvia, nos ajudem: “Repito hoje estas palavras, simples e sinceras, de Santa Faustina, para adorar juntamente com ela e com todos vós o mistério inconcebível e insondável da misericórdia de Deus. Como ela, queremos professar que não existe para o homem outra fonte de esperança, fora da misericórdia de Deus. Desejamos repetir com fé: Jesus, tenho confiança em Ti!” Corações em busca de uma fonte inabalável de esperança “A invocação da misericórdia de Deus surja do fundo dos corações repletos de sofrimento, de apreensão e de incerteza, mas que, ao mesmo tempo, procura uma fonte infalível de esperança.” 5 “É por isso que hoje viemos aqui, ao Santuário de Lagiewniki, para redescobrir em Cristo o rosto do Pai: daquele que é ‘Pai da misericórdia e Deus de toda a consolação’ (2Cor 1, 3). Com os olhos da alma desejamos fixar o olhar de Jesus misericordioso para encontrar na profundidade deste olhar o reflexo da Sua vida, assim como a luz da graça que já recebemos tantas vezes, e que Deus nos destina

Minha primeira Missa no Vaticano e o adeus ao Papa Francisco

Uma Alegria Dolorosa: Minha Primeira Missa no Vaticano e o Adeus a Francisco “Nunca imaginei viver tantas graças no Coração da Igreja.” Me chamo Frei Vando, tenho 42 anos, sou natural de São Paulo, faço parte da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos há 12 anos e conheço a Comunidade Sementes do Verbo há 16 anos. No dia 12 de janeiro deste ano, na cidade do Rio de Janeiro, iniciei a formação na Escola São Lucas, da Comunidade Sementes do Verbo, onde permaneci por três meses. A convite da moderadora Geral, dei continuidade à formação do Ano São Lucas aqui em Sinalunga, na Itália, onde devo permanecer até outubro. Certamente, estando na Itália, já imaginava conhecer os santuários, a cidade de Assis — onde está nosso Pai Francisco — e também o Vaticano. O que eu não imaginava era estar no Vaticano em um momento tão único para a Igreja! A morte de um Papa causa tristeza, mas também, pela nossa fé na ressurreição, nos enche de gratidão a Deus pelo legado de Franciscus e pela esperança de um novo tempo, guiado por aquele a quem o Espírito Santo irá conduzir. Minha primeira ida ao Vaticano já foi para o velório do Sumo Pontífice — um sentimento de “alegria dolorosa” que se percebia em todos: a dor pela perda de um grande homem de Deus, e a alegria por tudo o que ele realizou. Na fila, via-se claramente o rosto da Igreja que o Papa Francisco sempre defendeu: uma Igreja de todos. Diversas nacionalidades estavam ali para prestar sua última homenagem àquele que foi ao encontro de tantos. As exéquias do Papa Francisco foram um momento em que todos desejavam estar. Presenciamos desde às 3h da manhã filas intermináveis para a missa, que começaria às 10h. Ao entrar pelos portões e passar pela segurança, por volta das 5h30 da manhã, fomos direcionados ao local reservado aos sacerdotes. Não me dei conta, naquele momento, de que estava na primeira fila, de onde podia ver tudo de muito perto. Assim amanheceu aquele dia: com autoridades e jornalistas do mundo inteiro preparados para viver um momento histórico para a Igreja e para o mundo. Verdadeiramente, é uma sensação única e inacreditável estar tão próximo. Depois percebi que era o único sacerdote brasileiro naquela primeira fila. Outro grande momento foi estar presen te no anúncio de Leão XIV. Ficamos o dia inteiro na Praça de São Pedro, à espera de seu sucessor. A alegria de estar ali era maior do que as inúmeras fotos que tiravam de nós, religiosos. Sem dúvida, Deus nos surpreende de formas inimagináveis, pois nunca imaginei viver tantas graças no coração da Igreja. Só posso agradecer a Deus e à Comunidade Sementes do Verbo por este Kairós em minha vida!  

Festival de Jovens 2025 | Belém (PA)

Festival de Jovens 2025 | Belém (PA)   A Comunidade Católica Sementes do Verbo realizará nos dias 30 de maio a 01 de junho de 2025 o Festival de Jovens no Convento Nossa Senhora do Carmo, em Belém do Pará, com o tema “Peregrinos da Esperança“. Estima-se um público de aproximadamente 300 jovens, vindos não somente da capital paraense, mas também de outras cidades do interior do estado. O encontro pretende proporcionar aos jovens uma experiência profunda com a Palavra de Deus, com uma programação especial paro os jovens entre 17 e 29 anos. Serão 3 dias com apresentações artísticas, momentos formativos, litúrgicos, partilhas, dinâmicas, acompanhamento espiritual e muito mais! Dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém, é uma das presenças confirmadas para esse encontro com as famílias, além de outros sacerdotes que estarão presentes para o atendimento de confissões. Tradicionalmente, o Festival de Jovens ocorre na Casa Sementes do Verbo, em Palmas/TO, com centenas de jovens vindos em caravanas de vários cidades e estados, todavia, a partir de 2024 o evento se multiplicou nos vários estados que temos casas de missão (Tocantins, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará) para um alcance ainda maior. A inscrição deve ser feita pelo site oficial do Festival (link abaixo), optando por uma das modalidades de inscrição: Pacote 1: Beato Carlo Acutis Quero saber mais Pacote 2: São João Paulo II Quero saber mais   INFORMAÇÕES GERAIS Data: de 30 de maio a 01 de junho de 2025 Início: 30/maio, às 18h. Término: 01/set, às 16h. Local: Convento do Carmo (Tv. Dom Bosco, no 72 – Cidade Velha. Belém PA) Faixa etária: 17 aos 29 anos; Link de inscrição: https://www.festivaldejovens.org/belem Telefone para contato: +55 91 8370-0051 (Thayane) | +55 91 8430-9690 (Ir. Rosa)  

Jubileu dos adolescentes com as dioceses de Montepultiano e Siena

Jubileu dos adolescentes com as dioceses de Montepultiano e Siena Nos dias 25 a 27, aconteceu em Roma o jubileu dos adolescentes. Estiveram presentes mais de 80.000 adolescentes de todo o mundo.  Três irmãs da nossa Comunidade foram convidadas a participar como guias da diocese de Montepulciano e Siena com mais de 400 adolescentes. A programação foi alterada após a notícia da morte de nosso Papa Francisco. No primeiro dia passamos na porta santa na Basílica São Paulo Fora dos Muros e depois vivemos o momento de oração chamado de “via lucis” presidido por D. Rino Fisichella, na paróquia San Pietro e San Paolo, tivemos a alegria de nosso cardeal Augusto Paolo estar com a juventude. No segundo dia, a diocese esteve reunida na missa exequial do papa, momento que marcou muitos jovens que estavam ali para encontrar com Francisco. No domingo, participamos de uma missa presidida pelo Cardeal Augusto Paulo em sua paróquia de origem, no bairro de sua infância (Ascensione di Nostro Signore Gesù Cristo.) Ele confessou alguns jovens antes da missa e em sua homilia disse: “Peço-lhes que rezem por nós, cardeais, neste momento importante da vida e da história da Igreja, para podermos refletir com serenidade e, sobretudo, estar abertos ao impulso, ao sopro do Espírito Santo. Não há nenhuma disputa neste momento entre nós, porque todos sabemos que ser Papa é uma coisa difícil e, portanto, quem for chamado para desempenhar esta função precisará ouvir o Espírito.”           

Último adeus ao nosso amado papa Francisco

Último adeus ao nosso amado Papa Francisco No dia 26 de abril foi realizada a Missa Exequial pelo falecido Romano Pontífice Francisco. A Liturgia Esequial foi concelebrada pelos Cardeais e Patriarcas das Igrejas Orientais. O Decano do Colégio Cardinalício, Sua Eminência o Card. Giovanni Battista Re. Todos os missionários da Itália da casa de Roma e Sinalunga puderam se despedir do nosso amado papa Francisco, representando toda nossa comunidade estiveram unidos em oração com todos os nossos irmãos e irmãs das outras casas missionárias, com nossos fundadores, Diáconos Georges e Marie, e com nossa Moderadora Geral, Irmã Maria Sarah. Também levamos em nossos corações todas as intenções de oração da Igreja e tudo o que estamos vivenciando neste momento. No final do funeral do Papa Francisco, de acordo com dados oficiais, mais de 250.000 pessoas estavam presentes no caixão do Santo Padre Francisco foi transferido para a Basílica de Santa Maria Maggiore para o sepultamento e enterro. Homilia da Missa Exequial: Nesta majestosa praça de São Pedro, onde o Papa Francisco celebrou tantas vezes a Eucaristia e presidiu a grandes encontros ao longo destes 12 anos, encontramo-nos reunidos em oração à volta dos seus restos mortais com o coração triste, mas sustentados pelas certezas da fé, que nos garante que a existência humana não termina no túmulo, mas na casa do Pai, numa vida de felicidade que não terá ocaso. Em nome do Colégio Cardinalício, agradeço de coração a presença de todos vós. Com grande emoção, dirijo uma deferente saudação e um vivo agradecimento aos Chefes de Estado, aos Chefes de Governo e às Delegações oficiais que vieram de muitos países para manifestar afeto, veneração e estima pelo Papa que nos deixou. A manifestação popular de afeto e adesão, a que assistimos nos últimos dias, após a sua passagem desta terra para a eternidade, mostram-nos quanto o intenso pontificado do Papa Francisco tocou mentes e corações. Com a nossa oração, queremos agora entregar a alma do nosso amado Pontífice a Deus, para que Ele lhe conceda a felicidade eterna no horizonte luminoso e glorioso do seu imenso amor. Somos iluminados e guiados pela página do Evangelho, na qual ressoou a voz do próprio Cristo quando interpelou o primeiro dos Apóstolos: «Pedro, tu amas-me mais do que estes?» (cf. Jo 21, 15). E a resposta de Pedro foi pronta e sincera: «Senhor, Tu sabes tudo, Tu bem sabes que Te amo!». E Jesus confiou-lhe a grande missão: «Apascenta as minhas ovelhas» (cf. 17). Esta será constantemente a tarefa de Pedro e dos seus Sucessores, um serviço de amor na senda do Mestre e Senhor Jesus Cristo que «não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos» (Mc 10, 45). Apesar da sua fragilidade nesta reta final e do seu sofrimento, o Papa Francisco escolheu percorrer este caminho de entrega até ao último dia da sua vida terrena. Seguiu as pegadas do seu Senhor, o bom Pastor, que amou as suas ovelhas até dar a própria vida por elas. E fê-lo com força e serenidade, junto do seu rebanho, a Igreja de Deus, ciente da frase de Jesus citada pelo Apóstolo Paulo: «A felicidade está mais em dar do que em receber» (Act 20, 35). Quando, a 13 de março de 2013, o Cardeal Bergoglio foi eleito pelo Conclave para suceder ao Papa Bento XVI, trazia consigo os anos de vida religiosa na Companhia de Jesus e, sobretudo, vinha enriquecido pela experiência de 21 anos de ministério pastoral na Arquidiocese de Buenos Aires, primeiro como Bispo auxiliar, depois como Coadjutor e de seguida, especialmente, como Arcebispo. A decisão de adotar o nome Francisco manifestou-se logo como a escolha do programa e do estilo em que queria basear o seu Pontificado, procurando inspirar-se no espírito de São Francisco de Assis. Conservou o seu temperamento e a sua forma de orientação pastoral, imprimindo de imediato a marca da sua forte personalidade no governo da Igreja, estabelecendo um contacto direto com cada pessoa e com as populações, desejoso de ser próximo a todos, com uma atenção especial às pessoas em dificuldade, gastando-se sem medida, em particular pelos últimos da terra, os marginalizados. Foi um Papa no meio do povo, com um coração aberto a todos. Foi também um Papa atento àquilo que de novo estava a surgir na sociedade e àquilo que o Espírito Santo estava a suscitar na Igreja. Com o vocabulário que lhe era caraterístico e com a sua linguagem rica de imagens e metáforas, procurou sempre iluminar os problemas do nosso tempo com a sabedoria do Evangelho, oferecendo uma resposta à luz da fé e encorajando-nos a viver como cristãos os desafios e as contradições destes anos cheios de mudanças, que ele gostava de descrever como uma “mudança de época”. Tinha uma grande espontaneidade e uma maneira informal de se dirigir a todos, mesmo às pessoas afastadas da Igreja. Dotado de grande calor humano e profundamente sensível aos dramas de hoje, o Papa Francisco partilhou em pleno as angústias, os sofrimentos e as esperanças do nosso tempo da globalização e, com uma mensagem capaz de chegar ao coração das pessoas de forma direta e imediata, dedicou-se a confortar e a encorajar. O seu carisma de acolhimento e de escuta, associado a um modo de se comportar que é próprio da sensibilidade dos nossos dias, tocou os corações, procurando despertar energias morais e espirituais. O primado da evangelização foi o guia do seu Pontificado, difundindo, com um claro cunho missionário, a alegria do Evangelho, que foi o título da sua primeira Exortação Apostólica Evangelii gaudium. Uma alegria que enche de confiança e esperança o coração de todos aqueles que se entregam a Deus O fio condutor da sua missão foi também a convicção de que a Igreja é uma casa para todos; uma casa com as portas sempre abertas. Várias vezes utilizou a imagem da Igreja como um “hospital de campanha” depois de uma batalha em que houve muitos feridos; uma Igreja desejosa de cuidar com determinação dos problemas das

A Ressurreição de Jesus Cristo: fonte e fundamento da nossa Esperança | Palavra do Fundador – Abril de 2025

A Ressurreição de Jesus Cristo: fonte e fundamento da nossa Esperança Todos os anos, os cristãos são chamados a escalar “a montanha mais alta da nossa fé”, que é a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, a comemoração de Sua Paixão, Morte e Ressurreição. De fato, não há realidade mais importante para a nossa fé, a qual está fundada nesse evento pascal. Como diz Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé” (1Cor 15, 17). Esse evento pascal, em si, é fundamentado na Aliança de Deus com o Seu povo, uma aliança iniciada com Adão, depois renovada com Noé, para ser concluída como a “Primeira Aliança” com Abraão, Isaac e Jacó, e agora definitivamente cumprida em Jesus Cristo. É essa Nova Aliança que dá aos fiéis a vida de Deus, que é a vida eterna. Cristo crucificado e ressuscitado é a nossa esperança! Não pode haver definição melhor do que a dada pelo grande exegeta Padre Marie-Joseph Lagrange 1, que, falando dessa Nova Aliança, a descreve como “o abraço de Deus”, para expressar a união do Filho de Deus com a humanidade no mistério da Encarnação e da Cruz. Nesse “abraço” com a humanidade, Cristo se une a cada ser humano, cumprindo o mistério da Redenção por meio da Encarnação e da Cruz. Esse mistério, iniciado no ventre da Virgem Maria, é cumprido na cruz e na morte de Jesus. O Filho de Deus, que tomou sobre si o mal e todos os infortúnios e misérias da humanidade de todos os tempos, derrama a glória de Sua divindade sobre aqueles que colocam a sua fé e a sua confiança Nele. A humanidade de Jesus foi semelhante à de todos os homens, exceto no pecado, e ela é o denominador comum de Deus com o gênero humano: “Pela Sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-se de certo modo a cada homem” 2. A esperança não é algo, mas Alguém! Para os discípulos, o que ficou gravado como um trauma no espírito deles foi certamente o evento da Cruz. Para eles, companheiros na comunidade por três anos de vida intensa, tudo desmoronou, tudo acabou. Mas, especialmente para os discípulos da cultura judaica, essa Cruz foi considerada “a Cruz infame”, símbolo da morte e, acima de tudo, da maldição (cf. Dt 21, 22-23; Gl 3, 13), o pior insulto e humilhação que poderia ser feito a um homem condenado, quanto mais ao Messias. “‘Selaram a pedra’ (Mt 27, 66). Tudo parece ter acabado. Para os discípulos de Jesus, aquela pedra marca o fim da esperança. O Mestre foi crucificado, morto da maneira mais cruel e humilhante, pendurado num patíbulo infame fora da cidade: um fracasso público, o pior final possível – naquela época era o pior. Pois bem, aquele desânimo que oprimia os discípulos não nos é totalmente estranho hoje.” 3 Foi somente mais tarde que os discípulos de Jesus descobriram um novo começo, na própria Cruz. Como o Papa Francisco explica em suas catequeses: “Pensemos precisamente na cruz: do mais terrível instrumento de tortura, Deus obteve o maior sinal do amor. Aquele madeiro de morte, transformado em árvore de vida, lembra-nos que os inícios de Deus começam muitas vezes a partir dos nossos fins: é assim que Ele gosta de fazer maravilhas. Então, hoje olhemos para a árvore da cruz, para que em nós brote a esperança: aquela virtude diária, aquela virtude silenciosa, humilde, mas aquela virtude que nos mantém em pé, que nos ajuda a ir em frente. (…) Hoje, olhemos para a árvore da cruz para que germine em nós a esperança: para sermos curados da tristeza – mas, quanta gente triste…” 4 Não foram os pregos que prenderam Nosso Senhor à Cruz, foi o amor Com os olhos da fé, a morte de Jesus na Cruz representa o ápice do amor de Deus, que é mais forte do que a morte. “Nem os pregos nem a cruz poderiam ter detido o Verbo, o Filho de Deus, se o amor não o tivesse prendido”. Como Santa Catarina de Sena expressou em várias de suas cartas: “O sangue de Cristo tornou-se fonte para lavar nossas enfermidades, e os cravos tornaram-se a chave para abrir a porta do céu.” 5 “Os cravos sozinhos não seriam suficientes para retê-lo, se não houvesse o amor. São esses laços que amarram a alma em Deus e a tornam uma só coisa com Ele, numa união de amor. Ó doce e terno amor! Tu purificas a alma, dissolves a nuvem da paixão sensível, iluminas a inteligência e fazes contemplar a eterna verdade.” 6 O Beato Raimundo de Cápua, que foi o pai espiritual de Santa Catarina, sublinha este ponto no livro da sua Vida: “Não foram os pregos que prenderam Nosso Senhor à cruz, foi o amor; não foram os homens que venceram, foi o amor; como poderiam os homens ter vencido Aquele que, com uma palavra, os teria derrubado a todos por terra?” 7 Todos os anos, a Igreja celebra a Páscoa desse “abraço de Deus” com a humanidade através do Corpo de Jesus: Doloroso em Sua Paixão, Luminoso em Sua Ressurreição e Fortalecido pelo Espírito Santo no Amor do Pai. O Papa São João Paulo II, que sofreu durante muitos anos antes de sua morte, obteve da Cruz de Cristo “a esperança que brota da Cruz” 8. Todos nós conhecemos a famosa declaração do Apóstolo São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé” (1Cor 15, 17). O mesmo poderia ser dito sobre a esperança: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa esperança”. Mais adiante, São Paulo continua dizendo: “Se esperamos em Cristo somente para esta vida, somos os mais miseráveis de todos.” (1Cor 15, 19) “A esperança nasce do amor e se funda no amor que brota do Coração transpassado de Jesus na Cruz.” 9 Jesus Cristo ressuscitado é a fonte da minha Esperança? O ano de 2033 será o próximo Ano Jubilar, que celebrará o aniversário jubilar da Morte e Ressurreição do Senhor. Do Coração

Jornada Interdiocesano dos Adolescentes na Itália

Jornada Interdiocesano dos Adolescentes na Itália No dia 30 de março acolhemos a Jornada Interdiocesano dos Adolescentes, o último encontro em preparação para o Jubileu dos Adolescentes que acontecerá dos dias 25 a 27 de abril em Roma. Aproximadamente 140 pessoas participaram da programação preparada pela Comunidade, que contou com momentos de animação, dinâmicas, catequese e oficinas artísticas. A missa de envio foi presidida pelo Cardeal Augusto Paolo que pronunciou a benção aos responsáveis dos grupos e aos adolescentes que irão ao Jubileu.     “Ontem foi um dia muito bonito. A reunião com todos os jovens foi interessante, um momento de compartilhamento que me deixou feliz e me fez sentir orgulho de fazer parte desta diocese. Embora eu conhecesse apenas uma pequena parte das pessoas presentes, eu me diverti e me diverti muito. Foi uma experiência maravilhosa!” Alice 17 anni Montepulciano Stazione  

Instituição de Padre Lucas como reitor do Santuário Diocesano de São José

Instituição de Padre Lucas como reitor do Santuário Diocesano de São José No 23 de março, mil fieis dos mais diversos lugares da Diocese de Tete peregrinaram ao Santuário São José de Boroma para celebrar a festa do Padroeiro São José. As atividades iniciaram no sábado, com a Santa Missa celebrada por D. Diamantino, seguindo com um momento de Adoração conduzido pelos missionário da Fazenda da Esperança. A noite seguiu com uma bela procissão luminosa e oração do Santo Terço até a gruta dedicada à Virgem Maria, onde os fieis depositavam suas intenções de oração. Durante a Vigília de Adoração que seguiu por toda noite, os peregrinos puderam receber a graça da Confissão e também do acompanhamento espiritual.   No domingo, Pe. Lucas conduziu a catequese sobre o Ano Jubilar e as graças da Porta Santa. Houveram também momentos de animação, lovor e teatro, preparado pelos grupo de jovens da paróquia. Um dos pontos mais altos da Peregrinação foi a instituição da Igreja de Boroma como Santuário Diocesano e nomeação do Pe. Lucas como seu reitor. A igreja, que passou por invasões e profanações no período dos conflito s armados em Moçambique, foi rededicada, marcando assim uma nova etapa na história de Boroma! A Missa de encerramento marcou também o fim da visita pastoral de D. Diamantino à região de Boroma. Na celebração, repleta de devoção e alegria dos peregrinos, 28 pessoas receberam o Sacramento da Crisma das mãos do Bispo.