Chama Viva de Amor: os efeitos do fogo do Espírito Santo na alma!

Chama Viva de Amor: os efeitos do fogo do Espírito Santo na alma!

“Apareceram-lhes, então, línguas como de fogo, que se repartiam e que pousaram sobre cada um deles. E todos ficaram repletos do Espírito Santo.” (At 2, 3-4)

Ao nos aproximarmos da Festa de Pentecostes e durante os nove dias da Grande Novena do Seminário em preparação para uma nova efusão do Espírito Santo em nossas vidas, pensamos que seria interessante colocar esta introdução sobre o diálogo entre Jesus e Nicodemos.

“Disse-lhe Nicodemos: ‘Como pode um homem nascer, sendo já velho? Poderá entrar uma segunda vez no seio de sua mãe e nascer?’ Respondeu-lhe Jesus: ‘Em verdade, em verdade, te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, o que nasceu do Espírito é espírito’.” (Jo 3, 4-6)

Começa um diálogo entre Jesus e esse judeu, Nicodemos, esse notável membro do grupo dos fariseus, certamente já avançado em idade, que havia entendido que “Deus estava com Jesus” (cf. Jo 3, 2).

Ele queria saber mais sobre essa união com Deus por parte do Filho de Deus. Uma curiosidade sadia e santa, que lhe rendeu uma resposta de Jesus ainda bastante enigmática: “Em verdade, em verdade, te digo: quem não nascer do alto não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3, 3). Sem esse “novo nascimento”, “ninguém pode ver o Reino de Deus” (Jo 3, 3). Assim como “quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3, 5). Naquele momento, Nicodemos deve ter se perguntado, como muitos de nós: “Quando foi que eu nasci de novo?” E Jesus continua dizendo: “O que nasceu da carne é carne, o que nasceu do Espírito é espírito” (Jo 3, 6). Isso pode ser traduzido da seguinte forma: “o que nasceu da carne é de natureza carnal; o que nasceu do Espírito é de natureza espiritual”. Essa diferença expressa duas realidades distintas. Esse Nicodemos, um teólogo da Primeira Aliança que, portanto, conhecia bem as Sagradas Escrituras e que deveria ter um profundo conhecimento e comunhão com Deus, ficou intrigado com o testemunho de Jesus porque “ninguém pode fazer os sinais que fazes, se Deus não estiver com ele” (Jo 3, 2). Parece-me que essa narrativa com Nicodemos também é uma interpelação para nós: experimentamos um encontro autêntico com o Senhor vivo – talvez há muitos anos para alguns de nós – e estamos realmente vivendo uma vida espiritual verdadeira e fiel no dia a dia? E ainda assim – como Nicodemos – não ficamos insatisfeitos e nos sentimos distantes e incompletos na nossa relação com o Senhor?

É claro que é exatamente por isso que todos os anos a Igreja nos convida a nos deixarmos reacender pelo fogo do Espírito Santo. Por isso, devemos invocá-Lo todos os dias: “Vem Espírito Santo, vem Espírito Santo, vem Espírito Santo!” É claro que Ele já veio em várias visitas, celebrações, eventos e orações em nossas vidas… Mas ainda não O acolhemos tão plenamente quanto deveríamos! Queremos fazer nosso o convite de Jesus: “É preciso nascer do Espírito”, “o que nasceu da carne é carne, o que nasceu do Espírito é espírito” (Jo 3, 6). Nenhum de nós pode se acostumar com a vida no e com o Espírito Santo, porque essa vida espiritual de união com Deus nunca pode ser adquirida de uma vez por todas, como se pudéssemos nos tornar pessoas acostumadas e “profissionais da religião”!

Nicodemos, como fariseu praticante, poderia ter se sentido assim. Mas nós também, como ele, vivemos “naturalmente” com esse sentimento de que o costume “que torna natural o que é espiritual” é um perigo real e uma ilusão para a nossa vida de união com Deus. É o mesmo perigo que existe quando as pessoas tentam viver a sua vida espiritual a partir de sua sensibilidade. Como se “sentir” a presença de Deus pudesse se tornar um apoio habitual. É verdade que o Senhor pode nos permitir sentir a Sua presença em determinados momentos da nossa vida, mas não devemos usar isso como apoio para a nossa vida espiritual.

Precisamos renascer do Espírito

Após essa introdução, que nos permite fazer uma clara distinção entre “o que é carnal e o que é espiritual”, vejamos o ensinamento que devemos
aprender com São João da Cruz. Para o santo doutor do Carmelo, não é possível que a nossa vida espiritual encontre um apoio habitual e duradouro no terreno da nossa sensibilidade natural. A experiência sensível pode ocorrer durante os primeiros dias, e meses talvez, do encontro, mas não muito além disso. É necessário que a nossa alma se deixe “purificar” e até mesmo “ferir” pelo fogo do Espírito, e até mesmo ser “esvaziada” dos efeitos dos sentidos externos e das faculdades naturais, que estão demasiadamente em nossa posse, controle e influência. Para São João da Cruz, não há nada de negativo ou mórbido nessa purificação, pelo contrário, somente essa “alegria dolorosa” pode abrir a porta de nossa alma para a união e a contemplação de Deus. Para isso, temos de aceitar passar da carne para o espírito, em outras palavras, “nascer de novo” (Jo 3, 3).

“O que nasceu da carne é carne, o que nasceu do Espírito é espírito” (Jo 3, 6)

“Na verdade, é o Espírito Santo, com a Sua presença perene no caminho da Igreja, que irradia nos crentes a luz da esperança: mantém-na acesa como uma
tocha que nunca se apaga, para dar apoio e vigor à nossa vida. Com efeito a esperança cristã não engana nem desilude, porque está fundada na certeza de que nada e ninguém poderá jamais separar-nos do amor divino.” 1

Ó Chama Viva de Amor!

Neste mês de junho, que corresponde à preparação para uma nova vinda do Espírito Santo, neste Ano Jubilar, escolhi recorrer à ajuda inspirada de São João da Cruz, Doutor da vida espiritual, através de seu poema “A Chama Viva de Amor”. Esse poema em quatro estrofes, de seis versos cada, foi composto entre 1582 e 1584 no convento carmelita de Granada, a pedido de Ana de Penalosa, uma de suas filhas espirituais. Ao ler essas linhas e o desenvolvimento que São João da Cruz faz delas, podemos nos dar conta da profundidade da vida de união com Deus que sua doutrina contém. Nesses meses de junho e julho, meditaremos apenas na primeira estrofe do poema, citando apenas as referências mais essenciais do poema 2.

I – Primeira estrofe:

Oh! chama de amor viva
Que ternamente feres
De minha alma no mais profundo centro!
Pois não és mais esquiva,
Acaba já, se queres,
Ah! rompe a tela deste doce encontro.

II – Segunda estrofe

Oh! cautério suave!
Oh! regalada chaga!
Oh! branda mão! Oh! toque delicado
Que a vida eterna sabe,
E paga toda dívida!
Matando, a morte em vida me hás trocado.

III – Terceira estrofe

Oh! lâmpadas de fogo
Em cujos resplendores
As profundas cavernas do sentido,
– Que estava escuro e cego, com
estranhos primores
Calor e luz dão junto a seu Querido!

IV – Quarta estrofe

Oh! quão manso e amoroso
Despertas em meu seio
Onde tu secretamente moras:
Nesse aspirar gostoso,
De bens e glória cheio,
Quão delicadamente me enamoras!

I – 1ª estrofe:

O Espírito Santo é um fogo que inflama a alma

São João da Cruz descreve a presença e o trabalho do Espírito Santo, que já começou na alma. Ele é como o fogo que penetra na madeira e acaba se tornando um com ela. Nessa fase, a alma já aceitou a sua primeira conversão e esse trabalho do fogo do Espírito de Deus dentro dela. “Acontece-lhe como à lenha quando dela se apodera o fogo, transformando-a em si pela penetração de suas chamas: embora já esteja feita uma só coisa com o fogo, em se tornando este mais vivo, fica a lenha muito mais incandescente e inflamada, a ponto de lançar de si centelhas e chamas.” 3 “Deste abrasado grau se há de entender que fala aqui a alma, estando já de tal modo transformada e aprimorada interiormente no fogo do amor, que não apenas está unida a Ele, mas Ele lança dentro dela uma viva chama.” 4

A alma unida ao Espírito Santo é transformada, possuída e embelezada

Essa alma, unida ao Espírito do Senhor, não está no início do seu caminho espiritual; até se tornou consciente dos dons e das virtudes já existentes em si mesma. A vida no Espírito, que já é vida eterna nela, “uma vida transformada em amor”, tornouse familiar para ela, a ponto de às vezes até desejar entrar na bem-aventurança celeste.

“Sente-se a alma já toda inflamada na divina união. (…) Parece-lhe, pois, estar tão fortemente transformada em Deus, e tão altamente Dele possuída, bem como tão cumulada de riquezas preciosas, de dons e virtudes, e tão próxima à bem-aventurança, que dela apenas a separa uma tela finíssima.” 5 “Parece dar-lhe já a vida eterna, e chegar a romper a tela desta vida mortal. (…) Dirige-se a alma com grande desejo à mesma chama, que é o Espírito Santo, pedindo-lhe que rompa, enfim, esta vida mortal. E assim diz: Oh! chama de amor viva.” 6

Os atos de amor dessa alma são muito preciosos

Aqui, mais uma vez, São João da Cruz destaca a diferença entre “hábito” e “ato”. O ato de amor, infundido pelo fogo do Espírito, já é em si mesmo uma “obra” do Espírito na alma; não há nada de automático nele; pelo contrário, deve ser desejado e acolhido por uma escolha pessoal. “A mesma diferença existente entre o hábito e o ato acha-se, aqui, entre a transformação de amor e a chama de amor, diferença igual, também, à da madeira inflamada e a chama que produz.” 7

Quando a própria alma é inflamada pelo Espírito Santo, ela é “elevada de Deus para Deus”, até se tornar uma só, assim como a madeira é completamente unida à chama.

“Podemos concluir que a alma no estado de transformação de amor tem ordinariamente o hábito do mesmo amor, assim como a lenha sempre incandescente pela ação do fogo; seus atos são a chama que se levanta do fogo do amor, e irrompe tanto mais veemente quanto mais intenso é o fogo da união, em cuja chama se unem e levantam os atos da vontade. É esta arrebatada e absorta na própria chama do Espírito Santo.” 8

Deus fala às almas que são purificadas e límpidas

São João da Cruz destaca o trabalho de purificação do fogo contido nas palavras de Deus, como Jesus anuncia: “Vós já estais puros, por causa da palavra que vos fiz ouvir” (Jo 15, 3). A alma diz “a chama viva”, não porque ela não estaria sempre viva mas porque, o efeito que essa chama causa nela, a faz viver espiritualmente em Deus e lhe comunica a vida de Deus.

“Tal é a linguagem e palavra com que Deus fala nas almas purificadas e limpas, em termos incendidos, conforme disse Davi: ‘A tua palavra é chama ardente’ (Sl 118, 14). E o Profeta: ‘Não são as minhas palavras como um fogo?’ (Jr 23, 29). Essas palavras, segundo afirma o mesmo Senhor no Evangelho de São João, são ‘espírito e vida’ (Jo 6, 64).” 9 “A Samaritana esqueceu a água e o cântaro pela doçura das palavras de Deus (cf. Jo 4, 28). Estando, pois, esta alma aqui tão perto de Deus, a ponto de acharse transformada em chama de amor, em que recebe a comunicação do Pai e do Filho e do Espírito Santo, porque seria coisa incrível dizer que ela goza um vislumbre de vida eterna.” 10

Os efeitos do fogo do Espírito Santo na alma

“Para que se realize nessa alma o mesmo que sucedeu à Esposa nos Cânticos quando se enterneceu tanto, a ponto de derreter-se, conforme diz ali; ‘A minha alma se derreteu assim que o Amado falou’ (Ct 5, 6). Tal é o efeito produzido na alma pelo falar de Deus.” 11 “Como é possível, no entanto, dizer que a Palavra de Deus a fere, se na alma não há mais o que ferir, estando ela já toda cauterizada pelo fogo do amor? O amor está sempre lhe causando suas feridas, quais labaredas terníssimas de delicado amor. 12

De acordo com São João da Cruz, essa alma é “liquefeita” e “cauterizada” pelo fogo do amor. O que isso significa? Encontramos essa expressão na literatura mística esponsal medieval, por exemplo, em referência ao Cântico dos Cânticos: “Minha alma se liquefaz à voz do Amado” (Ct 5, 6). A alma está completamente entregue ao Seu Esposo, não mais resistente ou dura, mas totalmente abandonada. Essa “liquefação” da alma pode evocar também o rio do Espírito Santo, “que jorra do Coração aberto de Cristo” e que é chamado a jorrar do seio dos filhos de Deus, como “rios de água viva” (Jo 7, 38). Esse é o rio do amor da caridade que vem de Deus. A “cauterização” de que fala São João da Cruz significa a ferida infligida à alma pelo fogo do amor. O fogo a fere e, nesse sentido, a cauteriza, mas é obviamente para curá-la e cicatrizá-la.

Os sentidos e o demônio não podem chegar na substância da alma

“De fato, na substância da alma, onde nem o centro do sentido nem o demônio podem chegar, é que se passa esta festa do Espírito Santo. Consequentemente, é tanto mais segura, substancial e deleitosa, quanto mais interior; pois quanto mais interior, tanto mais pura; e quanto maior é a pureza, tanto mais abundante, frequente e geral é a comunicação de Deus. Assim, torna-se mais intenso o deleite e gozo da alma e do espírito, porque é Deus quem tudo opera, sem que a alma de sua parte nada faça.” 13 Essa “festa do Espírito” certamente corresponde ao Pentecostes, quando a alma está totalmente abrasada pelo fogo do Espírito, e é Deus quem “opera tudo, sem
que a alma faça nada por si mesma”. Portanto, tratase mais de uma questão de a alma “deixar-se fazer” do que de “fazer” diretamente e a partir de si mesma. Como já dissemos: “É uma questão de fazer a obra de Deus” e não de “fazer obras para Deus!”.

O centro da alma pertence a Deus

O centro da alma é Deus. Quando ela houver chegado a Ele, segundo toda a capacidade de seu ser, e a força de sua operação e inclinação, tiver atingido o seu último e mais profundo centro em Deus; isto se realizará quando a alma com todas as suas forças compreender, amar e gozar plenamente a Deus.” 14 Quando a alma não oferecer mais resistência à graça, quando tiver permitido a si mesma ser purificada: seu próprio amor, sua própria vontade e seu julgamento excessivamente pessoal; quando tiver aprendido a dizer não às suas paixões carnais; quando tiver ganhado em santificação durante os sofrimentos e as provações da vida. Então ela habitará em seu centro, no santuário onde habita Deus, a Santíssima Trindade.

A alma não está satisfeita até que esteja profundamente em Deus

“Tem ainda força e movimento para ir mais avante, e não está satisfeita, porque, embora se ache no seu centro, não chegou ainda à maior profundidade.” 15 A alma sente que pode ir mais longe nas profundezas onde Deus quer que ela vá, e isso pode entristecê-la e torná-la “insatisfeita”. No entanto, podemos nos deixar enganar por essa tristeza interior, sendo tentados a voltar atrás ou a olhar para fora, a fugir para outro lugar, outro contexto, pensando que nos enganamos até agora. Por trás dessa observação de São João da Cruz, também podemos ouvir as duas tristezas do Apóstolo Paulo: “A tristeza segundo Deus produz arrependimento que leva à salvação e não volta atrás, ao passo que a tristeza segundo o mundo produz a morte.” (2Cor 7, 10)

Essa insatisfação da alma evocada no poema é, na verdade, uma “tristeza segundo Deus”, aquela que descreve o escritor Léon Bloy: “existe apenas uma tristeza: a de não ser [ainda] santo” 16. Cuidado com a tentação do demônio, que faz de tudo para que a alma, triste primeiro por si mesma, abandone o caminho. A graça que Deus quer infundir na alma “por meio da sua ferida” é, ao contrário, uma nova força para a alma. “Quando, pois, a alma diz aqui que essa chama de amor a fere em seu mais profundo centro, quer manifestar como o Espírito Santo a fere e investe no âmago de sua substância, energia e força.” 17

Uma alma já examinada, provada e purificada no fogo das tribulações, provações e da variedade de tentações

“Não havemos de considerar inacreditável que a uma alma já examinada, provada e purificada no fogo das tribulações e trabalhos, e por grande variedade de tentações, e achada fiel no amor, seja recusado nesta vida o cumprimento da promessa feita pelo Filho de  Deus quando disse: se alguém o amasse, a este viria a Santíssima Trindade para estabelecer nele a sua morada (cf. Jo 14, 23).” 18

Observemos o número de verbos na descrição de São João da Cruz sobre a alma que está sendo purificada: “examinada”, “provada”, “purificada”, “tentada” e, finalmente, “considerada fiel”…

“No primeiro caso, é como brasa incandescente, e, no segundo, não só como brasa inflamada no fogo, mas lançando labaredas de chama viva. Assim, estas duas espécies de união, isto é, a simples união de amor, e a união com inflamação de amor, podem ser de certo modo comparadas ao fogo de Deus, referido por Isaías, que está em Sião, e à fornalha de Deus que está em Jerusalém (cf. Is 31, 9). O primeiro simboliza a Igreja militante, na qual o fogo da caridade não atingiu, ainda o grau extremo; e o segundo significa a Igreja triunfante, que é visão de paz, onde o fogo já está como fornalha abrasada em perfeição de amor.” 19

Os dois tipos de fogo citados por São João da Cruz: o fogo do “carvão ardente” e o fogo da “fornalha”, evocam duas formas de união: a representada
por Sião, “somente de amor”, e a representada por Jerusalém, que é “como uma fornalha em chamas na perfeição do amor”.
Essa nuance expressa a diferença entre dois tipos de fogo: um deles, “a caridade não é acesa ao extremo”, e o outro “esse fogo é como uma fornalha que arde com a perfeição do amor”. Isso nos convida a verificar se o fogo da caridade que arde em nós é, de fato, aquele que nos dinamiza e nos impulsiona à “perfeição da caridade”, sabendo que, como João da Cruz deseja enfatizar, é na Jerusalém celestial, “triunfante”, que a fornalha será “acesa até a perfeição do amor”. Em outras palavras: os mornos não terão parte nela (cf. Ap 3, 16). Como São João da Cruz relaciona a faculdade da memória como um “terreno acolhedor” para a virtude da Esperança, podemos concluir com esta observação: “A purificação da memória consiste em fazer emergir em cada um de nós o desejo ontológico de santidade.” 20

Continuação da estrofe I no mês de Julho do Compêndio 2025

FONTES:

1 Papa Francisco, Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do ano 2025,
Spes non confundit, 9 de maio de 2024, n. 3.

2 Todos poderão continuar lendo e rezando pessoalmente com cada uma das
estrofes e com o comentário de São João da Cruz.

3 São João da Cruz, Chama Viva de Amor, Prólogo, n. 3.

4Ibidem, n. 4.

5Ibidem Canção I, 1.

6 São João da Cruz, Chama Viva de Amor, Canção I, 1.

7 Ibidem, Canção I, 3.

8 Ibidem, Canção I, 4.

9 São João da Cruz, Chama Viva de Amor, Canção I, 5.

10 Ibidem, Canção I, 6.

11 São João da Cruz, Chama Viva de Amor, Canção I, 7.

12 Ibidem, Canção I, 8.

13 São João da Cruz, Chama Viva de Amor, Canção I, 9.

14 Ibidem, Canção I, 12.

15 São João da Cruz, Chama Viva de Amor, Canção I, 12.

16 Léon Bloy, A mulher pobre, citado em Papa Francisco, Exortação Apostólica
Gaudate et exsultate, n. 34.

17 São João da Cruz, Chama Viva de Amor, Canção I, 14.

18 Ibidem, Canção I, 15.

19 Cf. São João da Cruz, Chama Viva de Amor, Canção I, 16.

20 Joseph-M. Huguenin, Mémoire et Espérance (Memória e Esperança) em
Tomás de Aquino e São João da Cruz,Teresianum, Fevereiro 2003.

 

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